Em um mundo sem fim, encontrei nas palavras um jeito de amar...

                Um diálogo que não se vê – a conta que nunca fechará. Como ignorar a presença divina em tudo que fazemos? Como ignorar as energias? Como ignorar as sensações que não conseguimos explicar?                 - Existe uma linha tênue em até que ponto é uma sensação e até que ponto é real. Só a paciência e fé é que esclarecera.  Será que ignorar o que não se vê, é um modo de proteção e de defesa da racionalidade para com as verdades?              - É fácil ignorar os impulsos emocionais e energéticos pra conseguir resolver algumas contas. Mas quem disse que elas precisam ser fechadas? Porque os questionamentos? Quem sabe um dos maiores desafios não seja viver sem questionar? Somente deixar fluir o destino?  Não somos donos de nada, não somos donos de ninguém. Não somos donos do nosso próprio eu e da nossa própria alma. Quem sabe entregar a mente, o corpo e espírito, não seja a melhor resposta para todos os questionamentos racionais. A racionalidade serve para constru

Olhando um pouco das minhas lembranças com a dança, vejo o quanto o mesmo amor que me fez meter a cara em tudo isso, que me fez trilhar tantos caminhos, renasce a cada dia intensamente dentro de mim, me emociona muito saber e viver a prova diária que vale a pena acreditar no coração. Não é papo furado, gente. As escolhas do coração normalmente não são as mais fáceis, mas o amor que vive nessas escolhas são em absoluto as mais transformadoras. Muitas vezes me senti louca em permitir que meu coração tomasse frente em minhas atitudes. Tomasse frente do meu trabalho... sofro por ser verdadeira comigo. Sofro por não ter medo de me expor. Sofri e sofro por muitas vezes não me enquadrar em nada. Sofro por sentir o que as vezes muitos não sentem. É tanto aprendizado... Eu entreguei minha vida para meu coração, e mesmo sabendo de toda força que é necessária para assumir isso, eu não exito em ser diferente. Obrigada sempre a todas as pessoas que já passaram por minha vida, me ensinando e comp

quando o coração aperta só nas palavras encontro coberta.

Sou o que se sente Sou o que não explico me complico, sou eu.

Quando acreditamos que somos cristais... As vezes isso dificulta tudo nos dias cinzas Uma vez ouvi de alguém que adorava dias cinzas que dias cinzas eram lindos. Eu não gostei de ouvir aquilo, eu não gosto. Gosto de dias com o sol brilhando e esquentando a alma. Mas o sol de dentro. Não gosto de estar cinza, estou. Não gosto de não acreditar. Não gosto de sentir esse aperto. Não sou assim. Não gosto de ser confusão. SOU. Não gosto de sofrer demais. SOFRO. Não gosto de ter que encarar algumas verdades. ENCARO. Estou num mar tão lindo, rodeada de amor e paz, mas o que me faz voltar pra estado sem bússola. Antes eu nen tinha a bússola, agora que tenho?! Porque tudo isso? Hoje é só mais um dia que queria estar longe, ou quem sabe aqui. Hoje é só mais um dia que tudo perdeu o sentindo. Hoje é só mais um dia de teste. Hoje é só mais um carnaval de sentimentos. Hoje é tormento.

A partir do momento que assumo que a minha arte é livre, eu tô assumindo que estarei sempre numa constante mudança. Me vejo hoje, amanhã me vejo diferente. Ser livre é experimentar, tentar, conhecer, reconhecer, mudar, mudar, mudar, mudar e principalmente APRENDER... assim como uma alma livre que aprende em todos os cantos e forma suas asas maiores ainda. Viva a liberdade de ser quem somos, na pureza do aprendizado diário. Viva os artistas puros, que não se submetem aos status e ao comodismo. Viva a arte que está acima das nomenclaturas e regras. Viva a troca e o compartilhamento do melhor de cada um.