Conhecendo, re-conhecendo, reconhecer.

Últimamente tenho tido tempo. Para conhecer mais pessoas, para entender, para descobrir. Com as minhas conversas espontâneas e curiosas percebi além, como em tudo que faço, como em tudo que sinto. Conheci artistas de coração, reconheci amigos de plantão, e percebi pessoas diferentes. Pessoas ecléticas, com os mesmos gostos que eu, com o mesmo astral, talvez. Pessoas de origens aleatórias, em busca de algo assíduamente. Pessoas chatas, e pessoas legais. Mas na verdade, isso não é algo que acontece durante a vida inteira? É, eu creio, pelo pouco que sei, que sim. Não tem como você se fechar em uma círculo e dizer não as mudanças climáticas ou dizer para o mundo parar de girar. Impossível, certo? Ao dialogar com uma dessas pessoas que fazem parte, agora, do meu mundo, descobri interessantes jeitos e modos de pensar na vida. Viver é se arriscar, é não ter medo. É deixar rolar, com um motivo, com uma determinação, mas é viver. Quando encontra-se motivos diferentes para resolver as causas do sorriso diário, quem somos nós para brigar com os nossos próprios sentimentos? Para brigar com a realidade. Mentir pra si mesmo, nen sempre é a melhor solução. Ou melhor, nunca é. Aparentemente? Confortavelmente? Mas? Conforto? Aparência? Ai ai, disso não se vive, a vida é feita de realidades, e sai na frente quem nao tem medo delas. Eu com meus discursos um tanto quanto repetitivos sobre a felicidade de viver, e viver sorrindo, pareço chata, ou uma pessoa que vive apenas em função disso. Mas não é, é que cada vez que conheço mais pessoas, mais tenho certeza disso. Mais tenho certeza de que medo é para fracos, pois assumir isso como algo normal, é facil. Viver e arriscar , só os fortes conseguem, só os que tem história pra contar. Nesse meu momento out, talvez, ou não, ou nesse meu momento bem vivo, estou deixando essa coragem me tomar, coragem de entender, ou melhor de querer entender. De não negar, de assumir, de falar sobre a única realidade, sem confortos e aparências. To deixando o meu viver, viver. Queria escrever mais, bem mais, mas as entrelinhas podem, ou devem dizer o que ainda guardo aqui, o que ainda não sei traduzir nesse meio de palavras. Mente livre de tudo, de qualquer pré-conceito de qualquer medo, de qualquer verdade. Sinto tanto, tudo, ao mesmo tempo me confundo. Ao mesmo tempo tento ir, e volto nos meus pensamento, ao mesmo tempo deixo e quero ir, e a volta é sempre mais dificil, quem sabe ir e não voltar seja a solução? Quem sabe parar de ir, seja? Quem sabe viver e parar de me preucupar com o amanhã? Quem sabe pensar no amanhã? Quem sabe? Quem sabe? Quem sabe? Mas eu não estou dizendo que estou deixando o meu viver, viver? Porque ainda me pergunto? Ai, ai, ai... ah! Eu também me confundo, e não paro... Deixa pra lá, isso serve só para eu lembrar que o tempo resolve todos os nossos questionamentos, e cria outros e outros... e por aí vai. Enfim, viver de pessoas boas, e que possam te dar algumas respostas, talvez seja sempre a melhor escolha. Reconhece-las, faz a gente mudar, e pensar, e criar, e viver, e sorrir, e confundir, e... vocÊs, pessoas, fazem isso comigo, todos os dias.

"Quando a gente acha que tem todas as respostas,vem a vida e muda todas as perguntas ..." Citava um grande amigo meu...

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