Danças Urbanas

Oi pessoal! Hoje vou fazer um post para tentar ajudar esses bailarinos lindos, a entenderem um pouco mais sobre o que dançam. E principalmente conhecer e saber um pouco das danças que compoê o "Hip Hop dance". Para quem não conhece, são mais de quatro estilos. E vou colocar um pouco sobre cada um, aqui. Ok? Todos que lerem, e souberem de algo para acrescentar, ficaria muito feliz em receber comentários ou questionamentos. Obrigada pessoal! Não esqueçam que dança é amor, movimento, expressão, alegria, diversão... arte, paixão!
Respeito as origens de cada estilo, as culturas! Orgulho em dançar e estudar tudo isso! Galera, lembrem-se, bailarino de verdade é aquele que dança, e sabe o que dança, com isso, existem mais possibilidades de evolução, no corpo, na técnica e no coração. Aprender sempre! Desistir nunca! Beijo de quem vibra e sente isso na alma... Hip Hop dance! Wacking... Ragga! House!!!! Hip Hop! (Piro com isso hehe.. bate forte demais aqui dentro...) Rafa *

*Waacking/Punking
Waacking veio originalmente na década de 70 como a interpretação gays de Locking, trata-se de movimentos altamente dinâmicos dos braços, que se assemelham a implantação de Locking no pulso, mas mais exagerado e prolongado. Este estilo de dança também incorpora angular afiada poses, que é chamado Vogueing, um estilo comumente feito em conjunto com wacking. Waacking é mais freqüentemente feita por homen e mulheres e agora ele pode ser dançado com um leque de gêneros musicais da casa de Hip Hop.

Este estilo de dança também é comumente incorporado em conjunto com outras formas de dança, tais como Locking e House.Apesar de ganhar popularidade apenas nos últimos anos, waacking estabeleceu mundialmente como uma forma de dança urbana. É divertido, cool, enérgico e adequado para qualquer entusiasta de dança que quer tentar algo novo. Estilo criado dentro dos conceitos do Locking, ou seja, não tem como você separar essas danças.

Locking é praticamente o "pai" do waacking,é necessário saber muito de locking pra entender e se aprofundar no waacking, é o mesmo que Waving dentro do universo do Popping, ou Lofting Dentro do House Dance. Waacking é uma versão gay do Locking, pode parecer engraçado mas é o que aconteceu, uma comunidade gay desenvolveu o estilo dentro dos conceitos do Locking,depois as mulheres e até mesmo dos membros dos The Locker's aderiram o estilo, como Shabba Doo por exemplo.

Shabba Doo foi quem ensinou uma Lollipop sobre Waacking/Punking, e hoje ela é ainda o maior nome desses estilos, Punking começou com um tipo de brincadeira onde as pessoas gostavam nos Clubes de imitar os casais brigando então,nesse caso Punk vem de bater de espancar.No início as pessoas dançavam juntas para sempre imitar os casais brigando sem se tocar mas depois de um tempo começou a se dançar separado, então foi quando o Waacking se misturou.

Sendo se, assim quando se faz os passos dando socos em cima da cabeça ou no ar, etc .. Isso é Punking, mas não se esqueça que Punking anda junto e que também nem todos os movimentos são Waacking. As duas danças se tornaram uma só.

Influências de outras danças no "waacking"

*Jazz;
*Afro;
*Dança flamenca
*Locking
*Garbo style

Fonte: Frank Ejara (BRA.) & Urban Groove Stylz One (EUA)
Link: urbangrooveugdn.wordpress.com

*Vogue/Vogueing
Vogue nasceu dentro dos clubs gays em meados de 1980 já na era disco, que deu origem depois da música House, então não tem uma relação com o funk, mais sim influências de wacking / punking por ser também uma dança do universo gay , mas em apenas em alguns movimentos, pois musicalmente nasceram em universos diferentes, pois o estilo de dança Vogue baseia-se nas poses de modelos encontrados nas páginas de revistas de moda mais importantes do mundo, em movimentos complexos, alongados, marcados e rápidos, tendo um pouco de influência do hip-hop e break e não é só praticado por gays. Até hoje existem campeonatos do estilo “vogue”, que já se divide em estilo clássico e mais moderno.

Willi Ninja foi um dos maiores pioneiros desse estilo, considerado o padrinho do voguing e criador do grupo House of Ninja, um dos maiores grupos desse estilo.

Willi Ninja tinha seu próprio estilo de dança e foi o responsável por dar visibilidade ao "vogue", ele trouxe o estilo vogue a um nível da visibilidade e da perfeição no desempenho que ninguém havia alcançado antes, ele também foi um criador de tendências com suas interpretações de dança incrível como o vogue, onde ele foi apresentado no vídeo Voga primeiro por Malcolm McLauren e Madonna onde o ajudaram a introduzir ao mundo a cultura da dança underground no filme "Paris Is Burning" em 1990, de Jennie Livingston, onde relata um documentário sobre a cultura drag dos anos 80, que mostra festas onde as drags competiam por prêmios, tudo dividido por categorias mesmo. Gente famosa do underground nova-iorquino, como Pepper LaBeija, e o próprio Willi Ninja e outros que estavam por lá.

A competição chegou a níveis absurdos, aqueles movimentos que pareciam ser saídos de editoriais de moda. A loucura toda virou música do Malcolm McLaren, chamada Deep In Vogue. Madonna, conheceu Jose Ninja e Luis Ninja dois dançarinos do grupo House of Extravaganza (grupo de vogueing) e ficou impressionada com a dança, pegou tudo isso, misturou num caldeirão, adicionou umas pitadas da Salsoul dos anos 70, e criou o hino Vogue, em seu video de maior sucesso, aparece á famosa dança, que por causa desse vídeo tornou-se conhecida, mesmo que não tenha sido o primeiro a mostrar os passos de Voguing (como era chamada a dança, própriamente dita). Outros artistas da house music e da música eletrônica já estavam utilizando essa “nova tendência”, mas como Madonna estava no auge da popularidade, o fato dela ter feito o vídeo fez parecer que foi ela quem criou, descobriu ou lançou oficialmente o estilo, mas não foi.

Willie Ninja não foi o primeiro dançarino e nem o ultimo, mais trouxe o estilo Vogue á um nível de desempenho e perfeição.

Procure por Javier Ninja, Danielle Ninja, Luis Ninja, Jose Ninja eles são uma das maiores referências do voguing.
Fonte: http://www.ohm1.com/willieninja.htm

*Hip Hop dance/Freestyle.
Dança Urbana Americana originada em meados dos anos 80, em festas e Clubs(danceterias), através de Social Dances (danças sociais) com influência de outras danças (Locking, Popping, Breaking e etc...). Se tornou muito conhecida porque esteve presente em performances e vídeos de artístas da música Rap e R&B.Entre seus pioneiros e colaboradores se destacam: Scoob & Scrap (Dançarinos do rapper Big Daddy Kane) e Buddha Stretch com Elite Force/MopTop).
Hip Hop Dance na prática.No começo Buddha Stretch fala sobre "Lyrical Hip Hop", termo inventado por pessoas que não conseguem fazer o "Real Hip Hop", pois podemos dançar Hip Hop tanto nos instrumentais como nos vocais da música.É exatamente o que ele mostra no vídeo. Esclarecendo:Freestyle não é uma dança, e sim o ato de improvisar, ou seja, Freestyle de Popping significa que estou improvisando na linguagem do Popping,a mesma coisa vale para as outras danças urbanas.

Seguem abaixo os principais movimentos de Bases:
Running Man, Happy Feet, Harlem Shake, Wable, Monastair, James, Fila, Charlie Brown, Rambo, The Wap, Chaplin, Robocop, Chiken, Shamrock, Cake Walk, The Alf, Jerry Lewis, Heel Toe, C-Walk, Happy Fit, The Wop, Woblee, Heel Toe.


*B.boying ou B.girling (Breaking)
Break Boy ou Break Girl, esta é a denominação correta para este estilo de dança que surgiu entre 75 e 76 no bairro do Bronx, em Nova York. O tempo Break vem da música que os DJ’s tocavam nas Block Partys (festas de rua) que tinham como fonte o Soul, Funk, Jazz e músicas Latinas. Break (B). é o trecho de maior impacto de uma música que o pessoal pirava, os garotos (boys) e as garotas (girls) entravam em ação, sendo assim ficaram, conhecidos como b.boy, ou seja garoto (a) que dança no break da música. Kool Herc (pioneiro das block partys, festa que deram origem a cultura Hip Hop) foi quem apelidou os dançarinos de b.boys. Os primeiros b.boys foram os Nigga Twins que dançavam para o Kool Herc. Depois isso outros b.boys tiveram grande influência na concepção da dança como: Spy do Crazy Commanders que criou o Footwork, Jimmi Dee, Boss, Trac 2 e outros.

Existem três fundamentos básicos da dança do B.Boy (dançarino):

1.Top Rock (preparação) é como um passo de Funk estilizado.

2.Foot Work (trabalho dos pés) traçando as pernas em volta do corpo continuamente;

3.Freeze (congelamento) é a finalização da dança do solo do B Boy. Giros, saltos, acrobacias e todos os movimentos de ginástica foram adicionados depois de 1980. Estes movimentos (power move) não são considerados dança, são apenas movimentos de dificuldade e velocidade que somados à dança tornam o B. Boy mais extraordinário. Giros, saltos, acrobacias e todos os movimentos de ginástica foram adicionados depois de 1980. Estes movimentos (power move) não são considerados dança, são apenas movimentos de dificuldade e velocidade que somados à dança tornam o B. Boy mais extraordinário. Power Move não é um estilo de dança, é uma denominação para estes novos elementos. Por isso não se esqueça, B. Boy (dançarino) é aquele que D A N Ç A no Beat (BATIDA) da Música!

Um pouco de História.

O Hip Hop emergiu nos, no final da década de 60, nos subúrbios negros e latinos de Nova York. Estes subúrbios, verdadeiros guetos, enfrentaram todo o tipo de problemas: pobreza, violência, racismo, tráfico, carência de infra-estrutura, de educação, etc... Os jovens encontravam na rua o único espaço de lazer, e geralmente entravam num sistema de gangues (quem fazia parte de umas da gangues, ou quem estava de fora, sempre conhecia os territórios e as regras impostas por elas), as quais se confrontavam de maneira violenta na luta pelo domínio territorial. Esses bairros eram essencialmente habitados por migrantes latinos, vindos principalmete da Jamaica, por lá existiam festas de rua com equipamentos sonoros muito possantes que eram chamados de Soud System (carros de som, parecidos com trios elétricos). O Sound System foi levado para o
Bronx em Nova York.

Neste contexto nasciam diferentes manifestações artísticas de rua: música, dança, poesia e pintura, Cada gangue encontrava na arte uma forma de canalizar a violência a que viviam submersas, passaram a frequentar as festas e dançar break, competir com passos de dança e não mais com armas,uma batalha de diferentes e melhores estilos, para transformar a violência insensata em energia positiva. Essa foi e ainda é a proposta de Africa Bambaataa, fundador da organização Zulu Nation, referindo-se ao movimento dos quadris.

Fundamentos para se dançar Breaking: Brooklyn Rock (UP ROCK), Bronx Step, Top Rock, Foot Work, 6 Steps, 5 Steps, 3 Steps, Baby Swipes, C.C's, Bouncy C.C's, Freeze, Baby Freeze, Chair, Turtle, Air Jordan, Air Baby, Tilting Tower Freeze, Power Moves, Thomas Flare, Swipes, Continuos Back Spin (Windmill), 1990, Drill, Huck.

Fonte: Frank Ejara (BRA).


*House dance
House Dance surgiu junto com a house music, no início de 1980 após o fim da era da discoteca durante os tempos de clubes como o Warehouse de Chicago, The New York Loft e Paradise Garage. Ele é chamada de House dance porque ele foi desenvolvido mais nos clubes do que na rua. House Dance tem influência de muitos elementos de dança, tais como: Dança Afro, latinas (principalmente salsa), brasileiras, jazz, sapateado, e até mesmo conteporanea. Contrariamente à crença popular, house dance não é um descendente da hip hop dance. Ele não saiu da cultura hip hop, ele não veio das ruas, e na maioria das vezes é dançado com músicas house e disco, em vez de “hip hop”. No entanto, muitos dançarinos de hip hop dance interagem com house e trouzem em sua seqüência esses passos. House é uma forma popular de dança em todo o mundo em que as pessoas estão competindo agora (às vezes até mesmo para prêmios em dinheiro).

Características do House;

House incorpora movimentos de dança de várias fontes, como a Capoeira, sapateado(tap), jazz, dança afro e salsa. Ela inclui uma variedade de técnicas e sub-estilos que incluem skating, stomping, and shuffling. Um dos principais elementos da House Dance é uma técnica chamada de jacking que veio de Chicago e envolve mover o tronco para a frente e para trás em um movimento ondulante, como se uma onda estavesse passando por ele. Esse movimento é repetido e acelera para corresponder ao ritmo de uma canção. Esta técnica é o mais importante movimento de House dance porque ela é a base que inicia os movimentos mais complexos e os footwork. Basicamente no house os pés seguem os movimentos do ombro. Outros movimentos de footwork, jacking e lofting cresceram no house para incluir outros estilos relacionados, tais como vogue, waacking e hustle. No house dance há uma ênfase nos ritmos e riffs sutis da música, e os pés os segue de perto. Esta é uma das principais características que distingue o house, da dança que foi feita para disco music antes do house music e que é dançado atualmente.

House é um estilo, que tem como identidade musical a house music, com raízes nos clubes de Chicago, mas cresceu e evoluiu nos clubes de Nova York. Os passos principais incluem Footwork, Jacking e Lofting. Como o hip hop dance foi criado por negros e latino-americanos e é muitas vezes naturalmente improvisada. Ela enfatiza movimentos rápidos e complexos de pé combinado com ombro.

Influências de outras danças dentro do House Dance:
* Salsa
* Sapateado/Tap.
* Afro (Raízes Afro)

Principais contribuintes para o House Dance inclui:
* Brian "Footwork" Green,
* Marjory Smarth,
* Caleaf Sellers,
* Ejoe Wilson,
* Terry Wright,
* Shannon Mabra,
* Tony McGregor...

Muitos outros antes deles dançaram em lugares como The Warehouse, em Chicago, Paradise Garage e o Loft em NYC.

Pioneiros da House dance no Brasil:

* Edson Guiu
* André Pires
* Kleber de Paula
* Gabriel Bila
* Adriano Mendes

Maiores Contribuintes do House Dance;

Jacking
• Shannon "Which Way" Sha - mestre habilidade na. Um dos Primeiros uma Chegar de Volta para abençoar uma música e uma arte do macaco e casa de Como ele informa Movimentos Todos Os outros fazem.
• Tom McGregor - A partir do skate e do macaco, inovou e expandiu Sobre OS Estilos de Expressões.
• Footwork Brian Green - e com evidente Claramente contrastado Bem Uma Variedade de Elementos de Estilos informados não dance house.

Stomping
• Caleaf Lojas - Um dos poucos podem Que Efetivamente utilizar uma Força dos Movimentos e profundidade Amarrados Juntos fortemente Medidas eficazes em.
• Tony Sekou - disciplinado, Movimentos fortes Mostram Que Claramente o foco EO Sentimento De cada etapa.
• Shannon "Which Way" Sha - Energia Projetada Através de CADA com Passo a Transferência de Força EA Mais Perfeita Intenção.
• Shan S - o assassino ninja Todas Bem versado em artes como, pode USAR o Movimento n acentuar uma musicalidade e Outro softwares antigos Personalidade Como.


Skating
• Brian "Footwork" Green - Trabalho de Corpo suave, com Uma ENORME Capacidade de Transferência Através do Espaço e Ritmo.
• Shannon "Which Way" Sha - manipular um PoDE Energia interna do Corpo parágrafo Viajar NA Todas em dança como Direções.
• Marjory Smarth - com uma sutileza e beleza ELA se mover, permanecendo com a Transições mantidas nd música.

Footwork
• Shan S - Como se não ar, TODOS OS Movimentos Vasta Biblioteca da Casa de dança e música Estão os A Sua Disposição. Tudo Feito, sem Esforço.
• Lojas Caleaf - o Leão da dança, SEUS Pés, Bem Como A SUA dança, Poderosas e São incontestáveis.
• Brian "Footwork" Green COM - Uma extensa Experiência em dança, como elemento contextualização Noções complexas de dança da Mais Entregue em hum Bem Ataque.
• Brooklyn Terry - Clara intensamente atitude e de Aptidão, como São Linhas nítidas e precisas e arriscadas.
• Kahim - Um dos ORIGINAIS do estilosantes suave Hoje vemos que.
• Frankie - Como Que Para muitos vieram casa o ver, se tornaram Bem familiarizados com o estilosantes suave de Frankie.

Lofting
• Conrad Rochester - Uma lenda Entre os Homens, Que Possuem como idéias, o físico, o Fluxo intenso e da Compreensão dos SaBios
• Ejoe Wilson - Um Homem Que Não conhecê Fronteiras, PORQUE Encontra Espaços Suaves Como Perguntas da música.
• "Quick" - a verdade. Energia masculina Autêntica, raízes profundas não da dança solo, do Coração e da cultura.


Fonte: Wikipdia, o Porject Dance House.
Links: http://en.wikipedia.org/wiki/House_dance
http://www.thehousedanceproject.com/

House Music

House music é um estilo musical surgido em Chicago, nos Estados Unidos, na primeira metade da década de 1980. A origem do nome se deu devido a esse novo estilo de dance music que surgia e começava a ser tocada no night club chamado Warehouse. Os frequentadores da casa iam às lojas de discos a procura das músicas que ouviam no club e pediam por "aquela música da Warehouse", até as lojas começarem a encurtar o nome de Warehouse Music, para apenas HOUSE. Muitos dizem que o House Music é uma vertente da disco music dos anos 70, pois foram estilos de música quase que contemporâneos. Frankie Knuckles é aclamado por muitos como o "pai" da House Music, ele que é um dos pioneiros deste gênero juntamente com outros nomes como Tony Humphries.
Atualmente existem muitas sub-vertentes do house, tais como: Acid housek, Balearic beat, Dark house, Diva house, Microhouse, Progressive house, Electro house, Dream house, Tribal house, Disco house, Vocal house, Hardbag, Grind house, Ambient house, Deep house, Funky house, Ghetto house, Hip house, Latin house, Tech house, Skacid...

O elemento comum de quase toda a "house music" é uma batida 4/4 gerada numa bateria eletrônica, completada com uma sólida (muitas vezes também gerada eletronicamente) linha de baixo e, em muitos casos, acréscimos de "samplers", ou pequenas porções de voz ou de instrumentos de outras músicas. Representa, de certa forma, também uma evolução da disco music dos anos 70. A maioria dos projetos (desenvolvidos por DJs e produtores) e grupos de house music têm como origem a Itália, a Alemanha, a Bélgica, além dos EUA e Reino Unido.

Batida seca, 4/4,com "viradas" de muitas batidas, vocais femininos, melodia alegre e com velocidade próximas a 120 a 135 BPM (Batidas por Minuto). Apesar da House ter seu inicio no verão de 1987, no Brasil ela somente destronou outros ritmos em 1989, quando o Mega Hit Pump Up the Jam (Technotronic) invadiu as pistas do Mundo Inteiro, tornando a Dance Music uma mania mundial. Com o surgimento desse hit no Brasil, a House ficou popularmente conhecida como "poperô". Em 1993 essa mesma música retornou as paradas de sucesso no filme Space Jam, provando que a House Music tinha muito mais fôlego que os críticos poderiam imaginar.

É dificil destacar algum hit como principal, pois a House Music produziu inumeros hits de grande sucesso. Muitos, na época, falaram que a House era um estilo passageiro e que seria apenas mais um modismo, mas passados 20 anos, o ritmo dançante da House Music continua intacto e parece até com mais vigor, agora com o apoio de seus filhotes adolescentes Techno, Psy, Trance e vários outros. Hoje no Brasil a House Music tem se difundido cada vez mais. Inumeras casas noturnas do país fazem sucesso tocando música House e convidando inclusive varios DJ's de renome internacional que passaram a tocar em terras Tupiniquins. Além disso é o estilo mais tocado em festas caseiras, entre amigos (chill-out).

Acid house

Estilo mais radical de house, gênero musical fabricado em estúdio. O acid surgiu de uma brincadeira de Dj Pierre, com o sintetizador analógico Roland TB-303, máquina essa que veio a caracterizar toda uma sonoridade que saiu em bastantes discos e gêneros posteriores. O resultado dessa experimentação resultou a faixa 'Acid Trax', considerada o marco zero da Acid House. Na verdade, sons da TB 303 já haviam aparecido em composições anteriores, mas forma de comportadas linhas de baixo. Na Acid House, a 303 cria ruídos corrosivos, distorcidos, cibernéticos e futuristas. A sustentação rítmica do acid é feita por contrabaixos eletrônicos e baterias programadas. Esses instrumentos são misturados com o auxílio de computadores a samples diversos, como sons distorcidos de guitarras dos anos 60, orgasmos femininos repetidos e seqüenciados, metralhadoras, explosões e diálogos de filmes, sempre organizados de maneira rítmica e cíclica.
O nome "acid" foi herdado, muito provavelmente, do consumo de LSD e, sobretudo, Ecstasy, entre os frequentadores das casas londrinas que tocavam este gênero de música. A alusão ao Ecstasy, ou apenas 'E', aparece também em muitos nomes de canções acid. Há quem diga também que o termo "acid" refere-se ao som característico emitido por um TB-303 ao ter seus botões de controle girados pelo artista na hora da execução de alguma linha melódica, ou até a um selo de LSD, conhecido vulgarmente por "ácido".

No verão de 1987, esse peculiar estilo de House Music deixa sua Chicago natal e aporta no balneário espanhol de Ibiza, muito popular entre os veranistas vindos de toda a Europa, sobretudo ingleses. É ali que a Acid House deixa de ser um estilo da House de Chicago para se transformar em um fenômeno cultural. Os DJs locais dão uma forma mais radical ao estilo, enfatizando o lado eufórico e, sobretudo, psicodélico da música. No verão seguinte é levada para Londres por DJs ingleses, e logo vira hit. É o chamdo 'Verão do Amor' Summer of Love, estopim de uma revolução cultural jovem no Reino Unido. Roupas fluorescentes e coloridas, além de uma atitude ao mesmo tempo amistosa, libertária e energética, dão o tom do movimento. O smiley, um sorriso dentro de uma bola amarela, vira emblema dos adeptos da acid house e é estampado em camisetas. Do Reino Unido, o fenômeno se espalha rapidamente pelos países vizinhos, sobretudo Alemanha, Itália e Países Baixos.

Um dos álbuns que marcam a efervescência acid foi Wanted, de Yazz puxado pelo hit "The Only Way is Up" e "Stand up", chega às primeiras posições da parada de sucessos inglesa e rende a Yazz o título de rainha da house. Também fazem sucesso Into the Dragon, do Bomb the Bass e Jack the Tab cujas músicas supostamente interpretadas por vários grupos – na verdade fictícios, criados pelos computadores do produtor musical Genesis P. Orridge.
A Acid House como vertente da E-Music praticamente foi deixada de lado a partir de 1989, quando se desdobra em outros sub-gêneros, sendo que alguns deles começaram a dominar o mainstream. Entretanto, os ecos do boom acid inicial ainda estão presentes na raiz de diversas produções atuais.

Alguns sucessos da fase Acid House:
Acid Trax - Phuture
Acid Thunder - Fast Eddie
Land of Confusion - Armando
Theme From S'Express - S'Express
Pump up the Volume - M.a.r.r.s
Meet Every Situation Head on M.e.s.h- Jack The Tab
The Only Way is Up- Yazz
Acid break

É a fusão do Acid House com suas sustentação rítmica feita por contrabaixos eletrônicos, sons distorcidos de guitarras dos anos 60 e baterias programadas, normalmente criado com o TB303 daRoland, com as batidas quebradas do Breakbeat.

Soulful House

O estilo de House com forte influencia da Soul Music americana. Herdeiro do Garage House, tem nos DJs de New York seus maiores representantes.

Deep House

Estilo mais introspectivo de House até ao momento. Como o nome indica, baseia-se em sons profundos e calmos, sobre a batida 4/4 característica do House. É representado por diversas escolas com referencias diferentes, do mais orgânico ( West Coast) ao sintético ( Berlin, Londres).

Electro House
Estilo de House com timbres sujos, sintéticos e sombrios e com linhas de baixo ácidas,característica emprestada do electro da década de 80.

Tribal House
O uso de sons tribais (sons da selva) nomeadamente na area da percussão, que é exaustivamente trabalhada. Pensa-se que o tribal surgiu de uma ligação entre a música africana e a electrónica. Pode-se dizer que o Tribal é o casamento da House Music com ritmos africanos, gerando uma mistura de sons alucinante. O Tribal ou Tribal House tem batidas pesadas e fortes, porém menos repetitivas.

Progressive House
Estilo de House que surgiu no inicio dos anos 90. Consiste numa batida 4 por 4 com um bass mais profundo, com uma atmosfera mais elaborada e emocional onde as mudanças na música ocorrem pouco a pouco (A música vai crescendo durante a sua duração e ganhando mais energia, mais força, dai o nome progressivo).

Fonte: Techno Electronic
http://techno.org/electronic-music-guide/

*Ragga Jam
Ragga Jam® é uma técnica de ensino criada por Laure Courtellemont, baseada na cultura afro-jamaicana, registrado como marca em 1996.

Utilizando a música que lhe agradava, o raggamuffin, inspirando-se na energia e nas coreografias da dança afro e através de sua didática, Laure criou essa técnica que permite que todas as pessoas se encontrem e compartilhem o que sentem. A dançarina e coreoógrafa da Nike Woman tentou criar “a primeira dança urbana acessível a todas as mulheres”. Para isso associou à dança ragga o seu próprio estilo, o jam

Atualmente o Ragga Jam® está presente em diversos países, como França, Estados Unidos, Itália, Portugal, Espanha, Rússia, entre outros. O Brasil conta, desde 2007, com um team de professores licenciados e um grupo de dançarinos.

O ragga é uma dança de rua afro-jamaicana com influências do reggae e do hip-hop. O jam combina diferentes movimentos afro-ragga e hip-hop com atitudes jazz. Esta dança não é exclusivamente feminina mas fundamenta-se numa grande "sensualidade", que tem atraído mulheres, até as mais velhas, para a dança.

O grande objectivo das aulas é, segundo Laure, "fazer entender à pessoa que tem um corpo e mostrar como esse corpo pode ficar sensual e forte". A dançarina passou mensagens que incentivavam a tolerância, a auto-estima e a diversão.

Esclarecimento: Ragga Jam não é Dancehall.

Fonte: Ragga Jam Brasil & Neuza Marques


*Dancehall
O Dancehall é um estilo musical popular jamaicano que nasceu sem fim dos anos Princípio Era um estilo mais escasso e menos político e religioso do reggae do que o estilo das raizes do reggae (Roots) que dominou uma parte maior dos anos 70.O estilo moderno do dancehall É um híbrido e caracteriza "selecta" (DJ Deejay) ou "um" ( MC) Produz e que canta como Próprias batidas com colagens de reggae ou com recursos musicais originais. Geralmente são abordados temas de rudeboys. A estrutura musical é enraizada no reggae embora os ritmos jogados digitalmente o tornem consideravelmente mais rápido.Em meados dos anos 80 o mais ficou instrumental digital mudando consideravelmente o som. Com o dancehall O Tempo digital (ou o popular "Ragga") foi cada vez mais sendo caracterizado por ritmos mais acelerados com os ritmos com pouca ligação do início do reggae.

Pelos anos 90, o cruzamento do dancehall com muitos gangsta rap era comum.O estilo de dancehall moderno também é popularmente conhecido como Bashment. Começo do Dancehall: Dancehall O termo veio dos espaços onde realizavam como sistemas de som tocavam e suas festas populares como gravações jamaicanas. Essas festas eram Chamadas de Salas de dança ". Mudanças e Políticas Sociais No final dos anos 70 na Jamaica se refletiram em um distanciamento do reggae roots mais internacionalizado em vista um um estilo mais orientado ao consumo local. O governo socialista (PNP) foi substituido pelo governo de direita (JLP). Temas de injustiça social, Repatriação e Rastafari foram ofuscados por letras sobre festas, Violência e Sexualidade Explícita. Musicalmente Ritmos Antigos ( Instrumentais chamados "riddims") do final dos anos 60 foram reciclados, sendo Sugar Minott creditado como o criador dessa tendência quando ele gravou novas letras antigos riddims fazer em Studio One entre suas sessões de gravação onde trabalhava como músico de Estúdio.

No mesmo período o produtor Don estava Refazendo Mais antigos riddims no Channel One Studios, usando a banda Roots Radic. A banda viria com algumas trabalhar um Henry "Junjo" Das Gravações em Principais Lawes do Princípio do dancehall, incluindo algumas que Estabeleceram Barrington Levy, Frankie Paul e Junior Reid grandes astros como fazer reggae. cantores Outros emergiram também que no início da era do dancehall como grandes astros foram Don Carlos, Al Campbell e Triston Palmer, enquanto outros cantores de nomes mais sólidos como Gregory Isaacs e Bunny Wailer se adaptaram ao estilo com sucesso. Como Sistemas de Som logo capitalizaram em cima desse novo som, tais como Killimanjaro, Black Scorpio,Gemini Disco, Hi-Fi Virgem, Vulcão de Hi-Power e também apresentaram Aces Internacional que uma nova onda de deejays (cantores modernos). Torradeiras Os antigos foram ultrapassados por novos astros como o capitão Sinbad, Ranking Joe, Clint Eastwood, Lone Ranger, Josey Wales, Charlie Chaplin, General Echo e Yellowman, uma mudança que foi reflexo do álbum" A Whole New Generation of DJs "Produzido por Junjo Lawes em 1981, embora muitos deles tenham se inspirado não Pioneiro U-Roy. U-Roy, que já animava o pessoal nos bailes em sistemas de som em 1961, provavelmente foi o primeiro torradeira (improvisador de rimas) da História dub ao cantar sobre versões de canções populares remixadas por King Tubby.

O jeito de cantar no estilo brindar com o passar do tempo Evoluiu para o deejay e estilo, anos mais tarde, gerou o rap norte-americano (através do DJ Kool Herc, entrando em cena então a figura do MC ). Como deejays com gravações se tornaram, pela primeira vez, como mais importantes do que gravações com cantores, com os deejays Frequentemente novos gravando em riddims antes dos cantores. Um reflexo ao vivo dessa experiência veio mais a frente com os álbums Sound Clash de deejays que traziam e Rivais / ou sistemas de som em uma competição para ser apreciada por um público em algum evento, com fitas k7 que circulavam sem documentavam meio metro Um Que violência que saia dessas rivalidades.Dois dos maiores deejays do início do Dancehall, Yellowman e Eek-a-Mouse, escolheram o humor ao invés da violência e ambos se tornaram grandes astros. Yellowman se Tornou o primeiro deejay jamaicano COM UM assinar uma Americana gravadora grande, chegando até a um grau de popularidade na Jamaica no mesmo nível de Bob Marley.

O começo dos anos 80 também viu surgir mulheres deejays como Lady Saw, Sister Nancy e Shelly Thunder que trouxeram uma nova dimensão às festas dancehall. O Dancehall também trouxe à tona uma nova geração de Produtores. Junjo Lawes, Linval Thompson, Clarke e superaram Gussie Jah Thomas Produtores que tinham dominado a cena No final dos anos 70.Termo Dancehall veio dos espaços onde tocavam realizavam como sistemas de som e suas festas populares como gravações jamaicanas. festas Essas eram Chamadas de Salas de dança". Mudanças e Políticas Sociais No final dos anos 70 na Jamaica se refletiram em um distanciamento do reggae roots mais internacionalizado em vista um um estilo mais orientado ao consumo local. O governo socialista (PNP) foi substituido Pelo Governo de direita (JLP).Temas de injustiça social, Repatriação e Rastafari foram ofuscados por letras sobre festas, Violência e Sexualidade Explícita. Musicalmente Ritmos Antigos (Instrumentais chamados "riddims") do final dos anos 60 foram reciclados, sendo creditado Sugar Minott Como o criador dessa tendência quando ele gravou novas letras antigos riddims fazer em Studio One entre suas sessões de gravação onde trabalhava como músico de estúdio.

O hit "(Under Me) Sleng Teng" de Wayne Smith, com um riddim totalmente digital produzido por King Jammy em 1985, levou o reggae dancehall um outro nível. Muitos creditam essa música como sendo o primeiro riddim digital do reggae. Utilizando um teclado Casio MT-40, King Jammy levou o reggae ao dancehall digital. No entanto isso não está muito certo, já que há exemplos de produções digitais feitas antes como o single "Sensi Addict" de Horace Ferguson produzido por Prince Jazzbo em 1984. O riddim "Sleng Teng é um" dos que mais foram gravados e refeitos ao longo dos tempos. Se nos anos 70 o vermelho era reggae-Dourado-Verde, na década seguinte se Tornou uma corrente de Ouro. Foi removido de raízes de sua postura e cultura houveram vários debates e puristas entre aquilo que questionavam se ainda seria considerado como sendo uma extensão da Música Reggae.Essa Mudança no estilo novamente viu o surgimento de uma nova geração de artistas, como que Shabba Ranks ( Se Tornou o maior artista de ragga no mundo!), Supercat, Cutty Ranks, Burro Banton. Houve um novo leque de Produtores que também se destacaram: Philip "Fatis" Burrell, Dave "Rude Boy" Kelly, George Phang, Hugh "Redman" James, Donovan Germain e Bobby Digital. Wycliffe "Steely" Johnson e Cleveland "Clevie" Brown, aka Steely & Clevie, chegaram um desafiar um POSIÇÃO de Sly & Robbie como os líderes na produção riddims de na Jamaica.

Os deejays foram ficando cada vez mais focados em letras de frouxidão (sexo) e violência. Artistas como Bounty Killer, Cobra, Ninjaman e Buju Banton acabaram se Tornando Grandes Figuras não gênero.Para acompanhar o som dos deejays mais pesado, surgiu um estilo mais leve de vocal que veio fazer e do reggae roots e uma R & B, falsetes Marcado por entonação feminina quase, como Pinchers, Cocoa Tea, Sanchez, Admiral Tibet, Frankie Paul, Half Pint, Conroy Smith, Courtney Melody, Carl Meeks e Barrington Levy.No começo dos anos 90 músicas como" No No No "Da Dawn Penn" O Sr. Loverman "do Shabba Ranks," Trabalhador "Homem da Patra," Oh Carolina "de Shaggy e" Murder She Wrote "de Chack Demus & Pliers se tornaram alguns dos primeiros super hits de dancehall nos EUA e no mundo. Várias outras variedades de dancehall alcançaram sucesso em meados Fora da Jamaica dos anos 90. Tanya Stephens deu um estilo distinto de vocal feminino ao gênero durante os anos 90.

Os anos entre 1990-1994 viram uma entrada de artistas como Buju Banton, Bounty Killer, Lady Saw, Salsicha, Diana King, Spragga Benz, Capleton, Beenie Man e uma mudança ainda maior no som do dancehall, trazida pela introdução de uma nova geração de Produtores eo fim da produção de riddims tipicamente influenciados pelo controle de Steely & Clevie.Foi a partir de 1992, com uma repercussão internacional Considerada homofóbica uma letra da música "Boom Bye Bye" de Buju Banton e com a realidade da Violência viram em Kingston (dos deejays Um Que morte Pan Head e Dirtsman), que marcou outra mudança grande dancehall não, desta vez de volta ao Rastafari e aos temas culturais.Uma Nova Geração de "singjays" - cantores na linha mais melódica - e "deejays" surgiu voltando à era do roots reggae, como Garnet Silk, Tony Rebel, Sanchez, Luciano, Anthony B e Sizzla classe.

Artistas como Buju Banton e Capleton, que antes se dedicavam letras de negligência, se voltaram a mais e escrever mais sobre direitos iguais e justiça. Dessa maneira foi surgindo o novo roots reggae, ou seja, o novo roots reggae, seguindo as tradições nas mesmas dos anos 70 porém com uma pegada mais atualizada, voltada para uma Nova Geração. Passos de Dança do dancehall : A popularidade do dancehall gerou vários passos de dança que Ajudam um deixam mais vibe como dar festas e nas performances energéticas mais de Palco. Muitos dos Passos vistos em vídeos de hiphop na verdade são variações de Passos do dancehall. Várias equipes de dançarinos ganham notoriedade e ao popularizar Criar Passos esses e muitos deejays como Elephant Man e Beenie Man letras escrevem sobre os novos passos de dança que surgem.

Alguns Exemplos de passos de dança: "Like Glue", "O Myspace", "O Bogle", "Heel-Toe", "Blazay-Blazay", "Pon de River Pon do Banco "," Chaka Chaka "," Scooby Doo "," Bob Esponja "," Sinal do Avião "," Hot Fuk "Tek Weh Yuhself", "Whine Up" (mistura de pop, dance, R & B, hip-hop e dancehall), "Boosie Bounce", "Drive By", "É pá", "Para Di Mundo" Dutty Vinho "," Nuh Linga "," Beyonce Wine "," Gully Creepa ".

Fonte: Ragga Brasil


*Popping/poppers
Pop início nos anos 70, em uma pequena cidade americana chamada Fresno na Califórnia. Seu criador foi Boogaloo Sam que logo mais formaria um grupo chamado Electric Boogaloo. O Poppin é a evolução de uma dança antiga, o Robot (que era apenas uma cópia dos movimentos mecânicos de um robô). Mas o estilo ficou muito mais complexo, pois, não é tão frio como o Robot, tem muito mais energia e se apropria de movimentos de ilusão mímica, palhaço (Lown), desenhos animados e dança indiana, também foi inspirado por passos usados pelo cantor Jame Brown que ele mesmo chamava de Boogaloo (fazendo ondas pelo corpo). Boogaloo Sam, eletrificou o Robot e somou ao Boogaloo de James Brown. Do Poppin também surgiu um passo muito conhecido e usado por Michael Jackson, originalmente Back-Slide (deslizar para trás), pois Moonwalk como foi chamado por Michael, na verdade é quando se desliza para frente.

Boogaloo Sam irmão de Poppin Pete que Atuou em um filme de Break Dance, no clipe Beat it de Michael Jackson entre tantos outros, ele também fazia parte do Eletric Boogaloo. Apesar de ser criado em Fresno, muitas cidades da região como Backersfield, Sacramento e Compton, seu estilo Desenvolveram e Passos Popping não Próprios. Isso ajudou um Desenvolver uma dança mais ainda. E quando chegou até o mundo nos anos 80 já era algo extraordinário. Grandes dançarinos da segunda geração como Boogaloo Shrimp (Turbo nenhum filme Break Dance) e Poppin Taco (filme Break Dance) ficaram conhecidos no mundo inteiro por causa de suas inovações não Poppin. Muitos dançarinos da primeira geração como Poppin Pete, Skeeter Rabbit continuam na ativa até hoje e Viajam o mundo passando para as próximas Gerações a essência verdadeira do Poppin.

Membro: Boogaloo Sam
Depois de ver o lendário grupo The Lockers realizar na televisão , Sam se inspirou para criar seu próprio estilo de dança . Em torno do ano de 1975-1976 Sam criou um conjunto de movimentos que evoluiu os estilos conhecidos hoje em dia como popping e boogaloo (estilo boog ). Em 1977 fundou a Sam Electronic Boogaloo Lockers , que mais tarde ficou conhecido como o Boogaloos Electric.

Atualmente Sam ainda está começando para baixo e é o líder e membro ativo do EB . Um verdadeiro inovador dos estilos funk , Sam ajudou a empurrar os limites até onde eles estão hoje.

Membro: Poppi ' Pete
Como um miúdo que cresce acima em Fresno, Califórnia, um jovem Pete começou a descer o seu caminho como uma bailarina assistindo Soul Train e fazendo o robô.

Em 1978, Pete começou a aprender o estilo popping de seu irmão mais velho de Sam, que ele sempre vê dançar. "Eu tive que aprender a pop boogaloo primeiro porque era demasiado difícil para mim ".

Popin Pete passou a inovar estilos / movimentos das pernas como louco , ET, homem aranha e estilo sonolento. Atualmente, Pete está ajudando a espalhar popping e boogaloo conhecimento de todo o mundo com os outros membros do EB.

Membro: Skeeter Rabbit
Skeet começaram a dançar como um garoto jovem que cresce nas ruas de Los Angeles. Skeet começou bloqueio e logo depois começaram a pipocar com seus primos Boogaloo Sam e Poppin Pete por volta de 1978 . Em 1979 Skeet se tornou um membro oficial do EB e passou a ser um pioneiro e inovador dos estilos de dança popping e boogaloo .

Skeet ajudou a difundir o conhecimento estilos funk e do Electric Boogaloo nome através de shows, apresentações e aulas em todo o mundo .

Membro: SugaPop Depois de ver o Boogaloos Electric Soul Train sobre Suga Pop disse um amigo que um dia ele iria se tornar um membro do Electric Boogaloo.

Pop mudou para Los Angeles para iniciar sua carreira na música e na dança e acabou reunião dos membros EB Poppin Pete e Skeeter Rabbit no Playboy Club , onde estava fazendo um show. Suga Pop foi boogaloo família desde o início, oficialmente se juntou ao grupo em 1997.

Suga Pop também é um prolífico produtor musical e já produziu artistas de Cypress Hill ao Booya Tribe. Pop está atualmente trabalhando em um CD para ser lançado em um futuro próximo.

Membro: Mr. Wiggles
A mais recente adição à Boogaloos Electric, Mr. Wiggles é um pioneiro no movimento hip hop. Ele nasceu e cresceu no South Bronx, e foi levantado em hip hop é durante os primeiros anos .

Wiggles se orgulha de suas realizações de estar em dois dos mais famosos grupos de dança e hip hop em alto e história estilos funk : O Boogaloos Electric e da Rock Steady Crew.


*Locking
Locking surgiu no início dos anos 70, em Los Angeles, Califórnia, criado por Don Campbell que em 72 formou o grupo The Lockers, o primeiro grupo profissional de street dance na história. Claramente se vê no Locking a influência do Funk. Segundo Shabba-Doo (Ozone no filme Break Dance), membro do The Locking, existia um passo de Funk chamado Funky Chicken (algo como Funk da galinha) o que obrigou Don a fazer o primeiro passo do estilo. Muitos passos foram adicionados como: movimentos de braços minucios/s, usando os cotovelos, mãos e dedos, e é claro muito Funk nos pés. O The Lockers se apresentaram muito no programa “soul Train” de uma TV americana, fizeram shows com James Brown, Pariament, Frank Sinatra, Funkadelie, e influenciaram muitos dançarinos pelo mundo. O Locking é a Street Dance mais antiga e mais clássica. É difícil ver por aí, hoje em dia Lockers dançando, já o Breakin e o Poppin são mais comuns.

Apesar de Don Campbell ser o criador, outros dançarinos deram sua contribuição para o Lockin, como um cara chamado Scooby-Doo e outros chamados Skeeter Rabbit que criaram passos que levam seus nomes. Em todos os estilos de dança saber o básico é importante, mas no Lockin isso é primordial, pois só assim você entenderá a verdadeira forma desta dança.

Fonte: Frank Ejara (BRA).

*Krump/Krumping
Todos os grandes movimentos começam com um começo humilde, e tal foi o caso com a dança Krump. Seu início precoce pode ser rastreado até 1992, quando em South Central, Los Angeles o residente Thomas Johnson (Tommy Clown) teve um trabalho divertido com sues filhos em uma festa de aniversário. Ele rapidamente descobriu que o seu estilo único de dançar hip-hop, vibe positiva, e de alto desempenho energético foi um sucesso com as crianças.

A partir daí, a mensagem começou a espalhar rapidamente, e um movimento conhecido como "Clown Dancing" nasceu. Freqüentemente confundido com Krump, Clown Dançe foi um desempenho à base de estilo que visa entreter e proporcionar uma saída positiva para os jovens de South Central, em Los Angeles. Durante vários anos, Clown Dancing assumiu Los Angeles e começou a espalhar por todo o país.

Capturando a atenção de Ceasare Willis (também conhecido por Tight Eyez) 14 anos de idade , que tinha recentemente sido transferido de volta para South Central depois brevemente morar na costa leste da ilha, em 1999. Foi no Clowning crew que freqüentemente realizam festa em seu bairro, que ele logo encontrou-se nas esquinas tentando imitar o estilo enérgico de Tommy o Palhaço.

Após uma falha na audição com Tommy's Crew, Tight Eyez foi determinado a dominar equilíbrio e movimento. Ele imediatamente introduziu em si mesmo todos os estilos de dança, incluindo desempenho, como parte do ballet em seu grupo de escola. Direito em torno desta vez, Tight Eyez reuniu colegas como a dançarina Mijo, que inicialmente foi abordado por causa de sua capacidade de dominar a difícil C-walk dança circular, que ela viu Tight Eyez dançando em uma festa.

Os dois rapidamente se tornaram amigos e começaram a trabalhar no laboratório onde iria partilhar ideias e trabalhos em dominar seu próprio estilo de dança. Chamavam-lhe "Wilin 'Out", e fez dela a sua missão de espalhar-lo em partes, as batalhas, ou onde quer que eles tivessem a chance.

O desenvolvimento deste estilo finalmente levou a uma segunda audição com Tommy o lider da Clowing Crew. Na sequência desta audição, tanto Tight Eyez como Mijo integraram-se em uma segunda etapa em Clowning Crew chamada "The Lay Clown's Low" em 2000. Como parte da Crew Lay Low, Tight Eyez e Mijo, convidaram Lil 'C, e começou a ensinar-lhe a Wilin' Out estilo de palhaço dançar.

À medida que aumentou até o nível mais alto, Tommy's' High Class Clown's ", rapidamente se tornou evidente que o seu estilo era diferente dos outros bailarinos. Inicialmente, as sessões de batalha foram realizadas todas as sextas-feiras, e 100 bailarinos e espectadores iriam aparecer para ver os inovadores movimentos, combos, Arm Swings e Chest pops que foram decorrentes dessas sessões.

Tight Eyez e Mijo batizou este excitante novo estilo de "Krump", que foi uma peça sobre o Sul do rap gênero conhecido como 'Krunk'. Krump era um estilo mais agressivo do que Clowning, e era uma maneira de expressar raiva, frustração, e outras emoções intensas, por oposição a apenas entreter espectadores. Em 2001, Tight Eyez, Mijo, e Lil 'C com Tommy's Crew iniciou o processo de passar a palavra deste novo estilo de dança. Embora eles não fossem claramente Clown dancer's, eles ainda estavam pintando seus rostos.

Toda esta situação se altera em uma noite no estacionamento de um supermercado sobre o infame Crenshaw Boulevard. Tight Eyez e sua Crew participou em uma épica batalha contra a rua "Get 'Em Up Clowns", no estacionamento de um supermercado Ralph's. A matéria-prima urban's vibe desta batalha convencido Tight Eyez nota que a pintura já não reflectia o que estavam fazendo e quem eram, e foi neste momento que ele percebeu que ele era realmente um Krumper, não um palhaço.

Embora esta revelação viria a provocar um dos maiores marcos na história do Krump, foi um momento crucial na gênese do Krump. Então Tight Eyez e Mijo formou a Cartoonz, um grupo constituído por dançarinos original Krump, e eles começaram a ensinar aos bailarinos os diferentes estilos que chamaram de Krump. Em 2003, os fundadores do movimento Krump, Tight Eyes e Mijo, formou-se como professores e em 2004, todos eles oficialmente criaram a Crew Krump Kings", que consiste na originalidade Krumpers.

Foi então, com a ajuda da KK inc. Krump que realmente teve o vento que precisava para espalhar um novo movimento mundial. Com filmes e DVD's instrucionais e introspecções dos bailarinos, os seus hábitos e crenças, os jovens em todos os lugares foram capazes de se relacionar com os Krump Kings, foi rapidamente estabelecida como a maior comunidade on-line Krump para bailarinos e praticantes. Desde então, a Krump Kings tem viajado ao redor do mundo, a fim de compartilhar esta arte com os fãs e difundir os ideais em que a Companhia KK Crew representam; Esperança, Liberdade, Amor, Paz, Unidade e finalmente ... Fé.

Seguem abaixo os principais movimentos de Bases;

Clown Dancing, Arm Swings, Chest pops, Chest locks, Foot Stomps, Leg Pops,Hand Grabs, Shoulder Rolls...

Kingdon
Radically
Uplifted
Mighty
Praise

Fonte: Rogerio Alves "Calixto" (BRA).

*Street dance/Dança Urbana Americana
Street Dance é um rótulo que os americanos criaram para identificar os estilos de dança que surgiram nos guetos e centros urbanos. Muitos pensam que Street Dance é um único estilo de dança, mas na verdade é apenas um termo que engloba vários estilos de dança.A primeira vez que o termo surgiu foi nos anos 30 com o surgimento do Tap Americano (Sapateado).Os negros americanos, influenciados pelo sapateado clássico Irlandês, criou uma dança nova com a técnica percussiva dos sons dos pés somada a estrutura e movimentação corporal das danças africanas, uma vez que estas eram sua herança cultural.

Por ser uma dança Urbana e que não tinha mais relação com o clássico deram o rotulo de Street Dance.Depois do Tap se estabilizar na América e se tornar uma dança popular entre anos 30 e 60 nada de novo apareceu e o termo Street Dance ficou em desuso. Somente em 69 esse termo ressurgiu quando Don Campbellock criou a dança Locking.

Em seguida nos anos 70 varias outras danças surgiram nos estados unidos com a mesma origem, uma dança Urbana e popular. Apesar de Street em Português significar “ Rua”, para os Americanos ela não tem exatamente essa conotação, porque, neste caso, Street Dance significa “Dança Urbana do Povo” que não veio do meio acadêmico. Não quer dizer exatamente que ela foi inventada ou dançada nas Ruas.Entre os estilos de dança urbana, apenas o B.Boying foi criado exatamente nas ruas, durante as Block Partys (festas de rua), que deram origem à Cultura Hip Hop.

Os demais estilos de dança tiveram diferentes ambientes para sua criação como Clubs (danceterias), programas de TV, Concurso de talentos estudantis etc… É das Ruas porque veio de pessoas que vivem nas cidades.

Nos dias de hoje quando se diz Street dance ou Dança Urbana Americana você entende por: Locking, Wacking/Punking, Up Rocking, Popping (Waving, Scare Crow, Animation, King Tut, Sacramento, etc.), Boogalooing, B.Boying, Freestyle Hip Hop e House Dance.

Sendo assim, quando se diz fazer Street Dance é necessário ter embasamento em todos os estilos desse universo e mesmo que o dançarino escolha uma técnica do Street Dance para se aperfeiçoar, é importante ele saber sobre os demais estilos para poder entender e se integrar a cultura.

Fonte: Frank Ejara (BRA).

*Musicalidade
O que é a música? Como ouvi-la? Estas perguntas assolam continuamente a nós que gostamos de cantar e também a nós que gostamos de ouvir... É complicado descrever sucintamente o que é boa música. Existem muitas técnicas para cantar e tocar. É preciso muita "bagagem" para ouvir. Isso nos leva a declamar as palavras fatídicas: "Gosto dessa música, não gosto desta." Vamos aprender a ouvir a música? Não apenas como um sentido simples que a audição permite, mas ouvir com um novo sentido, que definiremos adiante Música x Musicalidade.

Há uma distinção entre música e musicalidade que muitos não percebem e que mostra-se como o mais importante nó desta cadeia. A diferença é simples, mas nem sempre compreendida: música é racional, musicalidade é emocional.A música é, como veremos mais à frente, a emoção transcrita em linguagem humana e, como tudo que é humano, falha. A música por si só não é nada. Ao sair da mente (e do coração) do compositor, ela não é mais que uma tentativa. No entanto, ao passar pelo intérprete e chegar ao destinatário final que é você, ouvinte, ela toma significado pois reveste-se do que chamamos de musicalidade.

Enfim, o que iremos tratar não é da música como técnica, com suas fermatas, colcheias e claves de fá. Iremos tratar de um modo mais interior e mais instintivo, de modo que tudo que você conheça sobre música torne-se cada dia novo, num aprender perene.Aqui vale avisar que a própria maneira que temos de registrar a música é em muitos sentidos limitada. Pergunte a qualquer músico se é possível demonstrar tudo o que ele deseja através do sistema de notas que temos hoje e você verá que a resposta será invariavelmente não. Isto porque o sistema é composto de doze semitons, que vão de Dó a Si, que conseguem transmitir muito do que a música expressa, mas não tudo. A diferença entre esta capacidade e a verdadeira intenção do compositor é o que chamamos de musicalidade.

Toda música contém doses generosas de emoção e quanto melhor a música, mais fácil fica para nós, diletos ouvintes, captarmos seu sentido e sua carga emotiva. A música pode transmitir ódio, paz, amor, tristeza, serenidade, patriotismo, inveja, júbilo, confiança, enfim, todas as emoções podem ser escritas em sua linguagem própria, que é a nossa música. A transmissão destas emoções é análoga à transmissão através de um telefone, por exemplo. Alguém fala, esta voz é transformada (através de equipamento apropriado para isto) em sinais elétricos, que por si só não falam. Estes sinais são enviados por um meio (apropriado!) até quem escuta. Os sinais são trasformados novamente em voz (via equipamento apropriado) e podem ser compreendidos. Na música ocorre o mesmo!

Existe alguém que deseja enviar uma emoção: o compositor. Ele transforma através de equipamentos apropriados esta emoção em algo passível de transmissão: a partitura ou uma gravação. Então, esta emoção codificada é enviada através de um meio apropriado: o intérprete, até que chega ao outro equipamento apropriado: o ouvinte. Ela então é novamente transformada em emoção e fecha-se o circuito.No entanto, como numa chamada telefônica, precisamos sempre dar confiabilidade à nossa "linha telefônica emocional", ou seja, precisamos fazer com que os meios fiquem apropriados para tratar a informação de modo eficiente.

O intento deste ensaio é exatamente descobrir como entender a mecânica dos meios de transmissão musicais e como fazê-los exibir seu potencial máximo, dentro do limite de cada um. Se você acha que não tem dom para a música, leia este texto e depois diga-me se continua com a mesma opinião...

Funções da Música:

Para que serve a música? Primeiramente, como vimos, para transmitir emoções. Mas, para que transmitimos emoções? Para uma infinidade de objetivos, sejamos sinceros... Podemos usar a música para declarar o nosso amor, para acalmar nossa vida, para chamar à luta, para elogiar, para agredir, para consolar e para o que chamamos de louvor. É sobre a função de música como instrumento de louvor que queremos chegar, mas antes há uma longa estrada à frente...

O uso que se tenha da música quase que independe do sentido que atribua-se à mesma. Uma música de protesto e uma música de amor têm a mesma alma, só mudando a sua utilização. Não é a toa que podemos encontrar em canções frases como "A mão que toca um violão, se for preciso vai à guerra...". A música, como a mão, só conhece seu uso através do instrumentista que a manipula.

Podemos distinguir vários estágios de comunicação humana, e em seu ápice encontramos a própria música que é, se assim podemos dizer, o nirvana da comunicação.
Um exemplo, a tempo: se você é um homem e vê uma mulher, muito da comum, andando pela rua, você expressará: "vi uma mulher andando pela rua".Isto é prosa. Você pode descrever a mulher dos pés à cabeça, e o máximo de informação que conseguira é o que a realidade apresenta. Nada mais e, se for bem observador, nada menos. Se a mulher for bonita, e fizer com que você pelo menos desvie um pouco da sua linha de pensamento, você pode se expressar assim: "Ó que maviosa ninfa que do mar emerge e inunda o mundo de luz.

Olhos meus, por que me traem assim?" etc., etc., etc. Isto é poesia, que contém muito mais informação que a prosa, mas ainda tem seus limites.Ainda que tenhamos já entrado no campo do imaginário, existem cargas maiores de emoção que podemos passar. De repente você "aquela" deusa! Seu coração bate mais forte, sua barriga gela e você fica o bobo padrão. Se você for um Vinícius de Moraes, provavelmente sua forma de expressão será: "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça, é ela a menina que ri e que passa, num doce balanço a caminho do mar", acompanhado de uma bela canção, que todos conhecem. Se você não chegar num Vinícius, pelo menos o desejo de compor uma canção ficará no ar.

O belo da música está na quantidade de emoção que podemos expressar por ela. A realidade não é mais a mesma, mas é moldada de acordo com o desejo (e a categoria) do compositor. Nisto podemos encontrar o homem como criador, e não apenas criatura. Nenhuma outra coisa no mundo conseguiu conciliar num mesmo pacote emoção e razão de uma maneira tão perfeita.

Musicalidade = Música Caseira

É impossível definir exatamente o que é musicalidade, pelo simples fato de que é impossível definir emoções, mas vamos lá: Musicalidade é o instrumento que temos para transformar sinais sonoros em emoção, e vice-versa. É a musicalidade que capta e diferencia os diversos teores da música e chaveia: isto vai para o cérebro, isto para o coração. O que vai para o cérebro é a parte da letra e os sons que nos são agradáveis ou não, ou seja, a parte física e racional da música. O que vai para o coração é a emoção destilada, em seu estado mais puro.A maior ou menor semelhança com a emoção inicial, que estava com o compositor, vai depender de onde ela passou: desde o próprio compositor, passando pelo intérprete e chegando ao ouvinte. Quanto melhor a qualidade do meio, mais precisa é a comunicação. Resta a nós aperfeiçoar-mos em nós mesmo cada um deste meios, desde a composição até a audição.
Você pode dizer, assustado: "Mas eu não sou músico!!!".

Provavelmente você é e não sabe, ou tem medo de saber, medo de conhecer o poder de criação que existe em você. Sãoraras as pessoas que não têm o dom da música e mais raras ainda as que não têm musicalidade. Das primeiras ainda conheci algumas, mas não encontrei ainda em meus anos de vida quem não tivesse musicalidade, a ponto de achar que musicalidade é como cérebro e coração: todo mundo que é vivo tem. Se você sabe diferenciar uma música de uma prosa ou poesia, você possui musicalidade. A maior ou menor qualidade desta sua musicalidade depende de sua história, mas sempre pode ser desenvolvida, de maneira que ainda não tenha imaginado, pois aí reside a maravilha da emoção.

"A Prática Leva à Perfeição". Como em tudo (ou quase tudo) na vida, esta frase tem sentido aqui. Para aprimorar seu "instrumento" de musicalidade, é preciso praticar: escute, tentando compreender o que você realmente sente. Ceda à força que têm a música e faça aflorar seus sentimentos. Escute cada nota como se fosse a última nota permitida a você escutar. Faça disso um jogo particular e verá como sua musicalidade melhorará muito!

Oficina

Atividade 1: Escute algumas músicas, de vários estilos e tente relacioná-las com uma das emoções abaixo:
Medo Alegria Paz Tristeza Amargura Confiança Melancolia Ódio Remorso Júbilo Contemplação

Atividade 2: Jogo: Dançando de Acordo com a Música num grupo, formem um círculo. Uma música irá tocar e um escolhido previamente deve rumar-se para o lugar de outro, dançando de acordo com o ritmo do momento. Quem estiver no lugar a ser tomado, deve sair e fazer o mesmo. Quando o ritmo mudar, a dança muda junto!

Atividade 3: Escute música instrumental e preste muita atenção aos seus pensamentos. É sobre isso que a música fala a você. Este é um bom exercício para se fazer em pé e no escuro (ou de olhos fechados).

Elimine qualquer tipo de interferência e deixe a música agir.

Fonte: Blog Soul Street's Dance

*Coreografia
Uma coreografia (do grego xopoypapia; xopeia “dança” e ypatia “grafia” “escrita”) é arte de compor trilhas ou roteiro de movimentos que compõem uma dança. Em toda forma de balé clássico ela é composta por um grupo de movimentos mais padronizados, na dança moderna os movimentos são mais livres e na dança contemporanes há quase uma quebra do conceito de coreografia já que, ao contrário das outras duas os movimentos são tão livres que nem sempre há uma representação gráfica.

A coreografia serviria portanto para descrever a dança que será executada, ou melhor a coreografia é o conjunto de movimentos e a seqüência deles que compõe a dança que segue em trilha musical. Muito embora haja espetáculos de dança contemporânea sem trilha musical.

Neste sentido as variações de uma coreografia seriam as diferentes formas de interpretação para uma determinada coreografia de acordo com a qualidade técnica e opção artística dos bailarinos.

A coreografia é a arte da composição estética dos movimentos corporais, cuja origem se dá quando surge a necessidade de apresentar uma idéia ou sentimento a um público, através de movimentos corporais expressivos, passando de ritualísticos para cênicos ou espetaculares. A arte de coreografar se desenvolveu, paralelamente com a arte teatral, quando vai deixando de ser um a ato de catarse e de elo com o divino, para servir de diversão e propagação cultural.

Os étimos gregos khoreus (círculo) e graphe (escrita, representação), fundamentam a palavra coreografia. O elemento círculo é uma referencia as danças circulares ea orquestra, local onde o coro teatral grego dançava. Coreografar é desenhar/gravar o espaço com o movimento corporal.

O profissional que cria as coreografias é denominado coreógrafo e o que registra esse movimentos graficamente é o coreólogo. A coreologia é a escrita da dança, que pode ser em pentagrama (partitura), como no Sistema Benesh ou em símbolos próprios de uma metodologia como, por exemplo. No método Laban Notation. Toda linguagem artística possui elementos estéticos específicos, assim como nas linguagens das Artes Visuais, do teatro e da musica, a linguagem da Dança também possui seus códigos fundamentais.

A montagem de uma coreografia exige do artista um domínio dos elementos estéticos já codificados por diversos estudiosos da dança, como o espaço, o tempo, o peso e a fluência,e me relação ao corpo em movimento. Numa coreografia esses elementos básicos dialogam entre sim podendo construir outros sentidos causadores de diferentes sensações no espectador, pois de acordo com a composição realizada poderá obter diferentes resultados, como: equilíbrio, movimento fragmentação, linearidade, etc. O autor pode ainda contar com os recursos específicos das outras linguagens artísticas,
Adicionando maior dramaticidade, alegria, surpresa, espanto, enfim, diferentes emoções quando utilizando adequadamente os elementos da música, das artes visuais, que muito tem contribuído para os cenários, figurinos e adereços, e ainda, elementos do teatro que vem cada vez mais enriquecendo a cena contemporânea com as performances de dança/teatro e as preparações dos artistas bailarinos com sua técnicas próprias do universo do teatro.

A coreografia pode ser criada como uma temática isolada, para ser apresentada de forma independente, e também pode ser produzida como parte integrante de um show musical,
uma ópera, uma peça de teatro, um programa de televisão, e assim por diante. No meio acadêmico a coreografia também possui a denominação de balé, mesmo não sendo uma dança clássica.

"10 Dicas Básicas" para uma coreografia.

Tendo essa definição para o termo “coreografia”, vamos abordar nesse POST “10 Dicas Básicas” para você, futuro[a] coreógrafo[a] ou coreógrafo[a] conceituado[a]. O detalhe é que o método talvez funcione para outras modalidades de dança, mas é específico para a SALSA.CONFIRAM !!!

1ª Dica - Escolha qual abordagem sua coreografia irá ter. Você pode trabalhar com diversos estilos, tais como: tema+salsa; salsa com efeitos sonoros; outro ritmo [samba, forró, zouk]+salsa, entre outros. Se você for trabalhar com temas de filmes, séries ou desenhos, busque o áudio direto do DVD, ripando o DVD-Video para DVD-Áudio.

2ª Dica - No momento de editar a música, lembre-se que o tempo mínimo para apresentações em casal são de 2 minutos e o máximo de 3 minutos. Para grupos o tempo mínimo é de 4 minutos e o máximo de 5 minutos. Essa tabela de tempo é abordada em 90% dos Congressos Mundiais e Festivais de Dança, no momento da seleção de coreografias.

3ª Dica - A edição com “tema” que não seja com “música salsa”, terá que ter a duração de 30% do tempo total da sua coreografia, ou seja, você precisa dançar salsa por pelo menos 70% do tempo da coreografia. Isso se encaixa tanto para casais quanto para grupos e é abordada em 90% dos Congressos Mundiais e Festivais de Dança, no momento da seleção de coreografias.

4ª Dica - Com a edição pronta, defina as partes onde você incluirá shines, acrobáticos e dança em casal. Corte a músicaem um CD com os trechos de cada parte para treinar [shines, acrobáticos e dança em casal]. Isso ajuda bastante a treinar sozinho e não ficar passando a faixa do CD pra frente e pra trás o tempo inteiro durante os ensaios.

5ª Dica - Depois de ter sua edição pronta, altere o PITCH da música para iniciar os treinos. Faça uma versão mais lenta, uma original e uma mais rápida para facilitar o treino. Esse processo é bastante usual para grupos ou salsas muito rápidas.

6ª Dica - Conte quantos “oitos” de dançarino [1,2,3,4,5,6,7,8] tem na sua música e anote em um papel. Se a sua música tem 20 “oitos”, coloque no papel 20 linhas com “1,2,3,4,5,6,7,8″. Após isso, escute a música contando detalhadamente os “oitos” e “sublinhe” os números que você quer aproveitar melhor na sua coreografia. Esse processo facilita a musicalidade dos seus movimentos, ao invés de juntar passos de salsa e colocá-los na sua rotina. [aprendi esse procedimento com Marcela Moraes e é muito eficaz]

7ª Dica - Faça prioridade de movimentos que você já executa e tem facilidade com a sua dama. O mesmo se encaixa para acrobáticos, shines, giros e poses. Uma coreografia precisa mostrar o que o casal tem de melhor e tentar executar movimentos de outros dançarinos ou mesmo movimentos que você não tem facilidade de executar, só irá prejudicar o andamento de criação e treinamento da sua coreografia.

8ª Dica - Discuta com sua parceira sobre condução e a técnica que vocês estão usando para executar os passos na coreografia. Isso é muito importante para limpar os movimentos e fazer com que o casal tenha maior facilidade de executá-los. Defina pernas, braços, postura, cabeça, ombros, etc … Para grupos, essa dica é ótima pois ajuda a sincronizar melhor os casais.

9ª Dica - Faça o “tempo” ser seu maior amigo na hora de coreografar. Não faça dos horários de treino prático um momento de discutir movimentos. Faça isso antes e teste tudo durante os treinos práticos. Leve sempre mais de uma opção para treinar. Lembre-se que com uma coreografia pronta, é mais fácil discutir o que está bom ou ruim.

10ª Dica - Treine no mínimo 2 horas diárias por pelo menos 3 meses [enquanto aprende a coreografia]. Use esse tempo para definir qual será a execução da coreografia, energia, movimentação no palco, etc … Após esse tempo, aumente o ritmo de ensaios para limpar os movimentos e procure dançar a coreografia em lugares menores, antes de alçar em CONGRESSOS MUNDIAIS e FESTIVAIS DE DANÇA.

Fonte: Blog Soul Street's Dance


*Ritmo
Ritmo vem do grego Rhytmos e designa aquilo que flui, que se move, movimento regulado. O ritmo está inserido em tudo na nossa vida. Nas artes, como na vida, o ritmo esta presente. Vemos isso na musica e no poema. Temos a nos reger vários ritmos biológicos que estão sujeitas a evolução rítmicas como o dos batimentos cardíacos, da respiração, do sono e vigília etc. Ate no andar temos um ritmo próprio.

Ritmo é o tempo que demora a repetir-se qualquer fenômeno repetitivo, mas a palavra é normalmente usada para falar do ritmo quando associado á musica, á dança, ou a parte da poesia, onde designa a variação (explícita ou implícita) da duração de sons com tempo. Quando se rege por regras, chama-se, métrica. O estudo do ritmo, entoação e intensidade do discurso chama-se prosódia e é um tópico pertencente á lingüística. Na música, todos os instrumentos lidam com o ritmo, mas é freqüentemente encarado como o domínio principal dos bateristas e percussionistas.

Segundo alguns autores, os conceitos de ritmo podem variar:

*Para Berge o ritmo é uma lei universal onde tudo submete.

*Dalcroze o caracteriza como principio vital e movimento.

*Platão sistematiza o ritmo, colocando – como definição de movimento ordenado.

A rítmica PE uma ciência do ritmo que objetiva desenvolver e harmonizar as funções motoras e regrar os movimentos corporais no tempo e no espaço, aprimorando o ritmo.

Embasado –se nestas conceitos, fica clara a importância que o ritmo tem na nossa vida, tanto através de influências tanto externas quanto internas. O desenvolvimento e aperfeiçoamento do mesmo torna-se muito importante, pois o ser humano é dependente do ritmo para todas as atividades que for realizar, como na vida diária, profissional, desportiva e de lazer.

O ritmo poder ser individual (ritmo próprio), grupal (caracterizado muito bem pela dança, o nado sincronizado e por uma serie de atividades por equipe), mecânico (uniforme, que não varia), disciplinado (condicionamento de um ritmo predeterminado), natural (ritmo biológico), espontâneo (realizado livremente), e refletido (reflexão sobre a temática realizada), todas estas variações de ritmo podem ser trabalhadas na escola com diferentes atividades.

Fonte: Blog Soul Street's Dance


FONTE:Obrigada ao blog: http://soulstreetsdance.blogspot.com/

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