Acúmulos - Via E leve-se

Estava observando ontem na minha mesa a pilha de papéis que tinha; contas a pagar, contas pagas, convites, cartões, folhas do trabalho. De repente se tornou uma montanha de papéis em cima da mesa. Ontem mesmo fiz aquela “limpa”, e daquela montanha restaram umas cinco folhas importantes as quais eu deveria guardar por segurança. Hoje pela manhã olhei novamente para minha mesa e não restava nenhum papel para “contar história”. E foi praticamente impossível não fazer um paralelo com a vida.

Sem querer, “do nada” acumulamos sentimentos e emoções, que vêm no dia-a-dia, num dia comum, sem grandes aventuras. Todo santo dia nós acumulamos essas reservas de coisas desnecessárias. É claro que tem coisas lindas que aprendemos todos os dias e que muitas vezes não paramos para refletir. Mas tem muita coisa desnecessária. E para andarmos leves é preciso limpar. Limpar tudo! Da maneira mais objetiva possível. Porque se você não fizer isso, você vai ficando cada vez mais pesado, e cada dia mais difícil de andar. Façamos faxinas diárias e sejamos autênticos na hora de saber o que realmente precisamos guardar. Não sou eu que vou te indicar o que você deve ou não guardar, você é responsável por suas escolhas, então isso só depende de você. Gostaria que você prestasse atenção, porque minha mensagem é para você se atentar do que vai te pesando sem que você perceba. Como eu refleti ontem: “Mas como essa pilha de papel ficou tão grande?” Eu não me lembro de como ela chegou naquele tamanho! Pareciam só alguns papéis. E é assim dentro da gente, parecem só alguns pensamentos, sem importância... Mas são esses que devemos nos atentar para não tapar nossos olhos com o que faz sentido dentro da gente, e prestar atenção para não se afogar nos acúmulos que nós mesmos permitimos.